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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Para ouvir e pensar!!!

http://youtu.be/2i2y69tgTe0

(Dis) Belief!

I believed in a better world
I believed in the dream, the essence of better people
Believed, in good values
I believed in the goodness
In laughter, generosity
banality
I embraced tolerance
And drank of the projects that actually helped others
Then ... Then ... I stopped believing
Description!
Discredit!
Tears rolled down my face
Echoes in my mind the weight of disappointment
I hear hypocrisy, banality and futility of trying to reach me
Vomiting, all I saw
And decide not to go along with these teachings
Do not want to
I'm Free!
Free to Believe or Not!
I am free to choose Yes or No!
I want to grow
I want to live
But the peace of my conscience and my righteousness
My sense of justice will not let me deceive anyone else
I will pay! yes
Spoon! yes
But it also revived without weights, without sorrow,
'll Be me and only me!
And YOU!
Only YOU and me!

para mim uma das melhores musicas de sempre

http://youtu.be/7cZJ-B4FLS0

terça-feira, 26 de julho de 2011

A Psicologia Cientifica vs. a psicologia popular ou do senso comum.

O termo Psicologia é várias vezes usado de forma errada, todos nós somos dotados de senso comum, mas o senso comum e a psicologia são diferentes. Talvez por isso seja interessante esclarecer do que trata a psicologia e defini-la enquanto ciência!

A Psicologia, (psykhé, "psique, "alma", "mente" e λόγος, lógos, "palavra", "razão" ou "estudo") como anteriormente explicado "é a ciência que estuda o comportamento (tudo o que organismo faz) e os processos mentais (experiências subjectivas inferidas através do comportamento)". O principal foco da psicologia encontra – se no indivíduo.
A psicologia científica, não deve confundir-se com a psicologia do senso comum ou psicologia popular. A psicologia popular ou do senso comum é o conjunto de ideias, crenças e convicções transmitidas culturalmente e que cada indivíduo possui a respeito de como as pessoas funcionam, se comportam, sentem e pensam.
Na filosofia, o senso comum (ou conhecimento vulgar) é a primeira suposta compreensão do mundo resultante da herança de um grupo social e das experiências actuais que continuam a ser vividas. O senso comum descreve as crenças e proposições que aparecem como normal, sem depender de uma investigação detalhada para alcançar verdades mais profundas como as científicas.
Existem pessoas que confundem também senso comum com crença, o que é bem diferente. O Senso comum é aquilo que a nós aprendemos no nosso dia a dia e que não precisamos de aprofundar para obtermos resultados.
Logo, o senso comum é, um acto de agir e pensar que tem raízes culturais e sociais. Na filosofia, mais especificamente em epistemologia, crença é uma condição psicológica que se define pela sensação de veracidade relativa a uma determinada ideia a despeito de sua procedência ou possibilidade de verificação objectiva. Logo pode não ser fidedigna à realidade e representa o elemento subjectivo do conhecimento. Pode também ser entendida como sinónimo de e, assim como qualquer manifestação de , acompanha absoluta abstinência à dúvida pelo antagonismo inerente à natureza destes fenómenos psicológicos e lógica conceitual. Ou seja, tendo a /crença, é impossível duvidar e crer ao mesmo tempo. Platão, iniciador da tradição epistemológica, opôs a crença (ou opinião - "doxa", em grego) ao conceito de conhecimento como modelo de explanação contrário às premissas relativistas sugeridas pelos sofistas que abordavam as crenças/opiniões e o conhecimento de forma indiscriminada reduzindo a verdade à conjectura de interesse individual.

É necessário perceber que a psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais dos indivíduos (psiquismo).
Interessa então enumerar os termos pelos quais a psicologia científica se rege:
1.       Dizer que a psicologia é uma ciência significa que ela é regida pelas mesmas leis do método científico as quais regem as outras ciências: ela busca um conhecimento objectivo, baseado em fatos empíricos.

2.       Pelo seu objecto de estudo a psicologia desempenha o papel de elo entre as ciências sociais, como a sociologia e a antropologia, as ciências naturais, como a biologia, e áreas científicas mais recentes como as ciências cognitivas e as ciências da saúde.
3.       Comportamento é a actividade observável (de forma interna ou externa) dos organismos na sua busca de adaptação ao meio em que vivem. Dizer que o indivíduo é a unidade básica de estudo da psicologia significa dizer que, mesmo ao estudar grupos, o indivíduo permanece o centro de atenção - ao contrário, por exemplo, da sociologia, que estuda a sociedade como um conjunto.
4.        Os processos mentais são a maneira como a mente humana funciona - pensar, planear, tirar conclusões, fantasiar e sonhar. O comportamento humano não pode ser compreendido sem que se compreendam esses processos mentais, já que eles são a sua base.
Como toda a ciência, o fim da psicologia é a descrição, a explicação, a previsão e o controle do desenvolvimento do seu objecto de estudo.
Como os processos mentais não podem ser observados mas apenas inferidos, torna-se o comportamento o alvo principal dessa descrição, explicação e previsão (mesmo as novas técnicas visuais da neurociência que permitem visualizar o funcionamento do cérebro não permitem a visualização dos processos mentais, mas somente de seus correlatos fisiológicos, ou seja, daquilo que acontece no organismo enquanto os processos mentais se desenrolam).
Descrever o comportamento de um indivíduo significa, em primeiro lugar, o desenvolvimento de métodos de observação e análise que sejam o mais possível objectivos e em seguida a utilização desses métodos para o levantamento de dados confiáveis. A observação e a análise do comportamento podem ocorrer em diferentes níveis - desde complexos padrões de comportamento, como a personalidade, até a simples reacção de uma pessoa a um sinal sonoro ou visual. A Personalidade pode ser definida como o conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social do indivíduo. A formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo, é como uma impressão digital psíquica. O termo é usado em linguagem comum com o sentido de "conjunto das características marcantes de uma pessoa", de forma que se pode dizer que uma pessoa "não tem personalidade"; esse uso no entanto leva em conta um conceito do senso comum e não o conceito científico aqui tratado.
A psicologia parte do princípio de que o comportamento se origina de uma série de factores distintos: variáveis orgânicas (disposição genética, metabolismo, etc.), disposicionais (temperamento, inteligência, motivação, etc.) e situacionais (influências do meio ambiente, da cultura, dos grupos de que a pessoa faz parte, etc.). As previsões em psicologia procuram expressar, com base nas explicações disponíveis, a probabilidade com que um determinado tipo de comportamento ocorrerá ou não. Com base na capacidade dessas explicações de prever o comportamento futuro se determina a também a sua validade. Controlar o comportamento significa aqui a capacidade de influenciá-lo, com base no conhecimento adquirido. Essa é parte mais prática da psicologia, que se expressa, entre outras áreas, na psicoterapia.
A psicologia usa em parte o mesmo vocabulário, que adquire assim significados diversos de acordo com o contexto em que é usado. Assim, termos como "personalidade" ou "depressão" têm significados diferentes na linguagem psicológica e na linguagem quotidiana.
A própria palavra "psicologia" é muitas vezes usada na linguagem comum como sinónimo de psicoterapia e, como esta, é muitas vezes confundida com a psicanálise ou mesmo a análise do comportamento.


Interessa também esclarecer que o termo parapsicologia, ligado ao vocábulo paranormal, não se refere a um conceito ou a uma disciplina da Psicologia; trata-se de um campo de estudo não reconhecido pela comunidade científica.

O significado do simbolo da Psicologia, o Psi

            O símbolo adoptado pela Psicologia corresponde a vigésima terceira letra ou à penúltima letra, do alfabeto grego, vindo antes da letra Ómega (fim), cujo significado é PSI. A este prefixo “PSI” adicionou-se o sufixo “QUE” formando a palavra “PSIQUE”, que significa: estudo da alma. A etimologia da palavra mostra-nos que a psicologia surgiu como o estudo da alma: psiché (alma) + logos (razão, estudo). Na etimologia da palavra grega psiché, está a palavra grega psicheim, que significa “sopro” (o sopro de vida ou o sopro da alma), sendo este mais um motivo, para associar aos primórdios do estudo daquilo que nos torna humanos.
No entanto, talvez seja, importante recorrer à mitologia grega, para tentar explicar a utilização do símbolo “PSI” (Ψ maiúscula, ψ minúscula). O símbolo “PSI” é ainda a representação do tridente do deus da mitologia grega, Poseidon, primogénito de Cronos e Réia. É interessante notar, como a mitologia de Poseidon remete à Psicanálise de Freud: Cronos – que, em resumo, havia castrado seu pai, Úrano, a pedido de sua mãe, Gaia, dando origem à Afrodite, deusa do amor – era casado com sua irmã Réia e devorava seus filhos, até o nascimento de Zeus. Também em semelhança à Psicanálise, pode-se argumentar que, na mitologia grega, com a vitória dos deuses do Olímpio sobre os Titãs, o mundo foi dividido em três reinos: as águas e os oceanos, os céus e a terra, e o inferno; cabendo a Poseidon o domínio sobre as águas, os riachos, os lagos e as profundezas dos oceanos. É nestas profundezas que está a associação de Poseidon com a psique do modelo Freudiano, através do complexo de Édipo, descrito na fase fálica do modelo psicanalítico.
O complexo de Édipo é a identificação, com o progenitor de mesmo sexo. Segundo Freud o menino deseja nessa fase ter a mãe só para si e não partilhá-la mais com o pai; ao mesmo tempo, ele teme que o pai se vingue, castrando-o. A solução para esse conflito consiste na repressão tanto do desejo libidinoso em relação à mãe como dos sentimentos agressivos para com o pai; num segundo momento realiza-se a identificação do menino com seu pai, o que os aproxima e conduz, a uma internalização por parte do menino dos valores, convicções, interesses e posturas do pai. O complexo de Édipo representa um importante passo na formação do superego e na socialização dos meninos, uma vez que o menino aprende a seguir os valores dos pais. Essa solução de compromisso permite que tanto o ego (através da diminuição do medo) e o id (por o menino poder possuir a mãe indirectamente através do pai, com o qual ele se identifica) sejam parcialmente satisfeitos.
O conflito vivenciado pelas meninas é parecido, mas menos intenso. A menina deseja o próprio pai, em parte devido à inveja que sente por não ter um pénis (al. Penisneid); ela sente-se castrada e culpa a própria mãe. Por outro lado, a mãe representa uma ameaça menos séria, uma vez que uma castração não é possível.
Freud usou o termo "complexo de Édipo" para ambos os sexos; autores posteriores limitaram o uso da expressão aos meninos, reservando para as meninas o termo "complexo de Electra".
Na realidade o resultado da resolução do complexo de Édipo é sempre uma identificação com ambos os pais e a força de cada uma dessas identificações depende de diferentes factores, como a relação entre os elementos masculinos e femininos na predisposição fisiológica da criança ou a intensidade do medo de castração ou da inveja do pénis. Além disso, a mãe mantém em ambos os sexos um papel primordial, permanecendo sempre o principal objecto da libido
Este símbolo aparece também relacionado com três teorias fundamentais para a psicologia; a teoria comportamental, humanista e cognitiva, reforçado a força do comportamento, do pensamento e da personalidade.
No entanto interessa relembrar que a psicologia só surgiu como ciência no século XIX, com o contributo de Wundt. Até aí, o que se pode considerar hoje como psicologia estava no âmbito da filosofia, no entanto desde cedo que o Homem se interroga acerca do mundo que o rodeia, mas também acerca dele próprio. Questões filosóficas como: "O que é o Homem?", "Qual o papel do ser humano no mundo?" e "Porque é que existe o bem e o mal?" podem ser consideradas como os primórdios da psicologia.
Genericamente, a psicologia enquanto disciplina científica é definida como a ciência que estuda os comportamentos e os processos mentais. O comportamento é algo que fazemos, é uma acção que podemos observar. Os processos mentais são experiências internas e subjectivas que inferimos do comportamento: sensações, percepções, sonhos, lembranças, pensamentos, crenças.
São estes os novos objectos de estudo da psicologia que lhe conferem o estatuto de ciência. Assim sendo, o correcto, será creditar a escolha da letra PSI às origens da palavra psicologia, que surge entre os anos de 1530 e 1590, seja na obra perdida do humanista croata Marko Marulić, Psichiologia de ratione animae humanae – da qual resta apenas a menção numa listagem de obras por um contemporâneo seu – ou na obra Yucologia hoc est de hominis perfectione, anima, ortu, do lexicografo alemão Rudolph Göckel.
Remetendo-nos ao século XVI para descrever estudos filosóficos da alma, a palavra psicologia só vem a tornar-se usual na Alemanha e na França no século XVIII, e na Inglaterra no século XIX, o termo psicologia, oriundo das palavras gregas ψυχή (psiché, alma) e λόγος (logos, estudo/saber), em substituição às palavras “estudo da alma” nos tratados académicos europeus que deram origem ao estudo da Psicologia enquanto ciência independente, faz sentido a escolha da primeira letra grega que forma o termo psicologia para ser o símbolo desta ciência.
 Hoje, o símbolo “PSI” representa o tripé que sustenta a ciência do comportamento nas suas três vertentes: A corrente comportamentalista, a corrente psicanalítica e a corrente humanista.

O Supremo Espírito

Para mim uma das melhores musicas...para quê mais palavras!



O Supremo Espírito